sábado, 28 de julho de 2012

Blowzabella @ FESTIM - 6.jul.2012







É impossível ficar indiferente ao som dos Blowzabella. O grupo Londrino anda pela Europa há mais de trinta anos a fazer aquilo que melhor sabe, difundir música folk tradicional inglesa. Inicialmente estava um pouco apreensivo como uma formação citadina conseguiria transmitir energia ao Festim, mas foram logo desfeitas as minhas apreensões iniciais aos primeiros acordes da banda. Com uma sonoridade pujante este grupo mistura em palco seis músicos e vários instrumentos tradicionais – concertina, saxofone e gaita-de-foles e um peculiar Hurdy Gurly um instrumento de corda com uma manivela, produzindo desta forma um som único e muito peculiar. O festim estava instalado logo no inicio do concerto que durou quase duas horas. Foram várias as pessoas que se deslocaram até às laterais do teatro para trocarem um pezinho de dança, já que o ambiente propiciava mais um concerto ao ar livre com área própria para a dança. Infelizmente os excelentes concertos do festim são considerados muito alternativos para a maioria do público, fazendo com que a sala tivesse pouco mais de uma centena de pessoas a assistir a este brilhante concerto.

sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vertice @ Teatro Aveirense Junho 2012











Apesar de todos os conflitos e algumas divergências aparte o Vertice, primeiro festival de bandas de Aveiro, teve lugar na sala principal do Teatro Aveirense nos passados dias 15 e 16 de Junho.
Uma programação com sabor a ria, eclético q.b., com uma mistura de géneros embora bem divididos pelos dois dias do certame. A reportagem abrange os primeiros concertos do dia 15 tendo o festival continuado quase de forma ininterrupta até ao final do dia 16.
Foram os quarteto de bolso que tiveram as honras de abrir, com um som pop ligueiro, algo a tocar no tradicionalismo burlesco português este grupo oriundo da Glória, mostrou ao que vinha. Animar a malta para uma boa noitada de música. Coisa que estão habituados a fazer, já que contam com uma carreira de festivais e eventos de grande dimensão. Infelizmente não tiveramuma grande assistência, não eram mais do que uns cem aqueles que se fizeram deslocar ao Teatro Aveirense para os ver.
A festa continuou com o som denso dos Strange Coats. Uma das melhores intervenções da noite. Uma apresentação algo trabalhada, que merece o elogio pela forte presença em palco. “Estes rapazes ainda vão dar que falar em breve” era uma das frases que mais se ouvia no final do concerto.
A minha noitada terminou ao som do Coelho Radioactivo, não confundir com Radioativo, versão do novo acordo ortográfico. Já tinha ouvido falar do Coelho, mas foi a primeira vez que tive oportunidade de os ver, e parece que foi uma má decisão. Parecia tudo mau e fora de contexto. Talvez pela escolha da disposição da sala e público, mas nada estava muito certo. Já tinha tido oportunidade de ver vídeos da banda e do próprio Andrade quando Tiago Pereira esteve por Aveiro com o projecto “A música Portuguesa a gostar dela própria” e aí fiquei animado com o projecto. Talvez dar espaço a um ambiente mais intimista e tire a prova dos nove.
O conceito do festival é bom e vale pelo empenho e iniciativa do Diogo Lima e do João Paulo Granada, que são impulsionadores do movimento artístico Aveirense e desde a primeira hora radialistas da Radio Ás.