sexta-feira, 27 de julho de 2012

Vertice @ Teatro Aveirense Junho 2012











Apesar de todos os conflitos e algumas divergências aparte o Vertice, primeiro festival de bandas de Aveiro, teve lugar na sala principal do Teatro Aveirense nos passados dias 15 e 16 de Junho.
Uma programação com sabor a ria, eclético q.b., com uma mistura de géneros embora bem divididos pelos dois dias do certame. A reportagem abrange os primeiros concertos do dia 15 tendo o festival continuado quase de forma ininterrupta até ao final do dia 16.
Foram os quarteto de bolso que tiveram as honras de abrir, com um som pop ligueiro, algo a tocar no tradicionalismo burlesco português este grupo oriundo da Glória, mostrou ao que vinha. Animar a malta para uma boa noitada de música. Coisa que estão habituados a fazer, já que contam com uma carreira de festivais e eventos de grande dimensão. Infelizmente não tiveramuma grande assistência, não eram mais do que uns cem aqueles que se fizeram deslocar ao Teatro Aveirense para os ver.
A festa continuou com o som denso dos Strange Coats. Uma das melhores intervenções da noite. Uma apresentação algo trabalhada, que merece o elogio pela forte presença em palco. “Estes rapazes ainda vão dar que falar em breve” era uma das frases que mais se ouvia no final do concerto.
A minha noitada terminou ao som do Coelho Radioactivo, não confundir com Radioativo, versão do novo acordo ortográfico. Já tinha ouvido falar do Coelho, mas foi a primeira vez que tive oportunidade de os ver, e parece que foi uma má decisão. Parecia tudo mau e fora de contexto. Talvez pela escolha da disposição da sala e público, mas nada estava muito certo. Já tinha tido oportunidade de ver vídeos da banda e do próprio Andrade quando Tiago Pereira esteve por Aveiro com o projecto “A música Portuguesa a gostar dela própria” e aí fiquei animado com o projecto. Talvez dar espaço a um ambiente mais intimista e tire a prova dos nove.
O conceito do festival é bom e vale pelo empenho e iniciativa do Diogo Lima e do João Paulo Granada, que são impulsionadores do movimento artístico Aveirense e desde a primeira hora radialistas da Radio Ás.