![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhc-g5PKyGxnXd7Q6jJ6UvwFp00H7NgLDaCBThuR_kh_ZbNoKYUWRn-u6RDqZaBp_FxZKgeTlpnSHyegwXmJZlRk36deUxajUUBpFY4om03XId8RvnODbXk6ep4kYDavhxoddKy61fPLJs/s640/Filip+Dujardin.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi848YgthTlTsHxjnRoEh4gjn-nPocnC7OfxkUitgfjZIPia-yibF1eJE4Lgqh4OfT-6ceijWCuVyC7sCLpUnx2BbQ9WZHKfoZDwu3vqmGkF27aojFET5jYZ-XwxBcaNS2F0Urr1m0c5Pk/s640/Filip+Dujardin+I.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjpuEUSD3fgAU6zU2rOQrBthvAYmVmAl59fz1ETUafysDSpSIQxXmnupjFhDigbBevcy6VExg6kwgrMe47ANQYe0aAJzqWa1nifPGwuWhO_ZO2FfPG-HAEgWhe0DqtpRcQECd3m_zq3cdk/s640/Filip+Dujardin+II.jpg)
![](https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiDjd7Hf1ta_95_kAcm7C7uVY_rl_rs4qg5-Gp0EQPvqyuiVo7u_qhyphenhyphenYWzk7GU6GO1P5ztBmBZa3MmwqXI2aKy3RnmBOkugN_0TbJV9JkYRqI6gvBqIAZuvHXJTMEjlAaLN3ty8SVXU7Xs/s640/Katalin+De%25C3%25A9r.jpg)
Até 20 de Maio, no Palácio Vila Flor
Fotógrafos estrangeiros revelam um lado nunca visto de Guimarães
Filip Dujardin, J.H. Engström, Guido Guidi e Katalin Deér visitaram e fotografaram a cidade a convite da Capital Europeia da Cultura
Até ao dia 20 de Maio, é possível contemplar a cidade de Guimarães sob uma perspectiva diferente e arrojada. O belga Filip Dujardin, o sueco J.H. Engström, o italiano Guido Guidi e a norte-americana Katalin Deér estiveram, durante vários meses, em residência artística, onde captaram mais de 150 imagens agora em exibição no Palácio Vila Flor, em Guimarães, sob o tema “Missão Fotográfica, Paisagem Transgénica”.
Cada artista captou a cidade sob um olhar diferente. Engström fotografou uma cidade autobiográfica. Construiu uma cidade imaginária com o intuito de desfazer o cliché – personagens, vestuário, arquitectura, máquinas que não pertencem a um tempo preciso. Dujardin, belga, levou o termo “transgénico” ao extremo e inverteu papéis: o castelo é uma fábrica e a fábrica um monumento que emerge na paisagem.
Katalin Deér não obedece a regras de composição precisas. Ignora o convencionalismo da moldura e da parede e desconstrói os géneros reconhecidos como “fotografia de arquitectura”. Já Guigo Guidi cumpre a dimensão contemplativa: os truques de escala, as distâncias e as repetições convertem em estranho o que é comum, num processo de desfamiliarização.
Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.