O blog começou por ser de reportagens quando estava em Aveiro e colaborava no CLIP - Diário de Aveiro (um suplemento cultural que existiu até Março de 2012). Depois só de Aveiro! E desde 2018, que utilizo para publicar materiais que por vários motivos não são publicados noutros suportes!
sábado, 31 de março de 2012
sexta-feira, 16 de março de 2012
segunda-feira, 12 de março de 2012
Missão Fotográfica, Paisagem Transgénica
Até 20 de Maio, no Palácio Vila Flor
Fotógrafos estrangeiros revelam um lado nunca visto de Guimarães
Filip Dujardin, J.H. Engström, Guido Guidi e Katalin Deér visitaram e fotografaram a cidade a convite da Capital Europeia da Cultura
Até ao dia 20 de Maio, é possível contemplar a cidade de Guimarães sob uma perspectiva diferente e arrojada. O belga Filip Dujardin, o sueco J.H. Engström, o italiano Guido Guidi e a norte-americana Katalin Deér estiveram, durante vários meses, em residência artística, onde captaram mais de 150 imagens agora em exibição no Palácio Vila Flor, em Guimarães, sob o tema “Missão Fotográfica, Paisagem Transgénica”.
Cada artista captou a cidade sob um olhar diferente. Engström fotografou uma cidade autobiográfica. Construiu uma cidade imaginária com o intuito de desfazer o cliché – personagens, vestuário, arquitectura, máquinas que não pertencem a um tempo preciso. Dujardin, belga, levou o termo “transgénico” ao extremo e inverteu papéis: o castelo é uma fábrica e a fábrica um monumento que emerge na paisagem. Katalin Deér não obedece a regras de composição precisas. Ignora o convencionalismo da moldura e da parede e desconstrói os géneros reconhecidos como “fotografia de arquitectura”. Já Guigo Guidi cumpre a dimensão contemplativa: os truques de escala, as distâncias e as repetições convertem em estranho o que é comum, num processo de desfamiliarização.
Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.
Cada artista captou a cidade sob um olhar diferente. Engström fotografou uma cidade autobiográfica. Construiu uma cidade imaginária com o intuito de desfazer o cliché – personagens, vestuário, arquitectura, máquinas que não pertencem a um tempo preciso. Dujardin, belga, levou o termo “transgénico” ao extremo e inverteu papéis: o castelo é uma fábrica e a fábrica um monumento que emerge na paisagem. Katalin Deér não obedece a regras de composição precisas. Ignora o convencionalismo da moldura e da parede e desconstrói os géneros reconhecidos como “fotografia de arquitectura”. Já Guigo Guidi cumpre a dimensão contemplativa: os truques de escala, as distâncias e as repetições convertem em estranho o que é comum, num processo de desfamiliarização.
Relembre-se que em 2012 Guimarães é Capital Europeia da Cultura, acolhendo um grande encontro de criadores e criações — música, cinema, fotografia, artes plásticas, arquitectura, literatura, pensamento, teatro, dança e artes de rua. Vão cruzar-se os produtos artísticos imaginados e gerados pelos seus residentes com os que de toda a Europa afluirão à cidade. Ao longo de um ano, Guimarães será promotora da diversidade cultural que caracteriza a Europa, dando a conhecer as suas manifestações culturais e acolhendo as de outros países.
sexta-feira, 2 de março de 2012
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