






Na passada sexta-feira, 24 de Janeiro, desloquei até Coimbra
para ver o concerto de Noiserv no Teatro Académico Gil Vicente. Era o minha
segunda experiência de ver o concerto da tour do Almost Visible Orchestra. Ora
não sendo o primeiro, já tinha alguma noção do alinhamento do concerto e da
dinâmica entre as músicas do David e as ilustrações da Diana Mascarenhas. É uma
sinergia tão grande entre os artistas e o publico que o espectáculo, sabe
sempre a pouco. Com casa cheia a todo o lado onde vai, que não foi excepção em
Coimbra, Noiserv tem-se afirmado não um dos melhores artistas da música alternativa,
mas um dos melhores performers em palco em Portugal. Isto porque cada um dos
concertos é único. As histórias não são as mesmas, quem esteve me Coimbra ficou
a saber das aventuras do David com o basquete e da apendicite que teve durante
a adolescência. Esse lado mais pessoal e intimista, mesmo em sala com mais de
setecentas pessoas a assistir, torna Noiserv um dos artistas de vanguarda a
reter.